Olho de cereja, você já ouviu falar?

Olho de cereja ou “cherry eye” é um termo comum utilizado para descrever a protrusão da glândula da terceira pálpebra. Muitos animais, incluindo cães e gatos, possuem uma pálpebra localizada no canto medial inferior denominada de terceira pálpebra. Essa pálpebra garante a essas espécies uma proteção adicional à superfície do olho. Na base da terceira pálpebra, localiza-se uma glândula responsável por produzir uma porção significante da fração aquosa da lágrima. Quando esta glândula prolapsa (desloca ou se projeta para fora), ou seja, “sai do lugar” descrevemos popularmente como olho de cereja. Causas A protrusão ocorre devido a um processo de aumento de volume da glândula (por inflamação, hiperplasia ou edema) associado a pouca resistência da fixação de tecido conjuntivo ao redor da glândula. Para tanto, sugere-se como fator de predisposição a participação do elemento hereditário (transmitida de pais para filhos). Apesar disso, a caracterização da herança genética ainda não foi conhecida. As raças mais predispostas são Cocker, Beagle, Pequinês, Shih Tzu, Maltês, Bulldog Francês, Bulldog Inglês, Pug, Mastim Napolitano, Sharpei e Poodle. Sinais clínicos A protrusão da glândula aparece como uma bolinha vermelha inchada no canto do olho perto do focinho (levando o nome pela semelhança com uma cereja). Pode ser grande, em algumas raças, cobrindo uma porção significativa do olho ou pode ser pequeno e aparecer esporadicamente. O “olho de cereja” pode ser tanto unilateral quanto bilateral, mas geralmente ocorre entre seis semanas a dois anos de idade. Como resultado da sua exposição crônica, a glândula protruída torna-se ainda mais aumentada e inflamada. Conjuntivite crônica e secreção ocular estão frequentemente presentes. A produção de lágrima pode estar alterada também, inicialmente oscilante mais do que o normal, mas finalmente pode tornar-se abaixo do normal. A deficiência na produção de lágrima pode trazer como sequelas o aparecimento de úlceras de córnea nesses pacientes. Tratamento O tratamento medicamentoso não resulta em sucesso na tentativa de resolução da protrusão. Medicamentos são utilizados para minimizar o processo inflamatório da glândula e outros sinais clínicos secundários. O tratamento definitivo dessa alteração é o reposicionamento cirúrgico da glândula. A agilidade em tratar a condição tem como objetivo minimizar danos permanentes à glândula. A perda da contribuição da glândula para produção de lágrima pode levar ao aparecimento da ceratoconjuntivite seca (conhecida como olho seco). Existe um consenso atual que as glândulas devem ser recolocadas, em vez de retiradas. A remoção da glândula diminui a capacidade do cão em responder a terapia clínica para ceratoconjuntivite seca especialmente em raça já predispostas. Além disso, pode ser considerada como a causa do aparecimento da doença. O oftalmologista veterinário através de uma avaliação precisa e criteriosa escolherá a melhor técnica de reposicionamento. O prognóstico é favorável com o pet levando uma vida normal sem sequela. Agora que você conhece o olho de cereja, procure a Pet Visão se caso tenha observado ele em algum pet. Lembre-se: o reposicionamento rápido pode evitar sequelas. Seu pet tem olhos de cores diferentes? Isso é normal?

Olho de cereja ou “cherry eye” é um termo comum utilizado para descrever a protrusão da glândula da terceira pálpebra. Muitos animais, incluindo cães e gatos, possuem uma pálpebra localizada no canto medial inferior denominada de terceira pálpebra. Essa pálpebra garante a essas espécies uma proteção adicional à superfície do olho. Na base da terceira pálpebra, localiza-se uma glândula responsável por produzir uma porção significante da fração aquosa da lágrima. Quando esta glândula prolapsa (desloca ou se projeta para fora), ou seja, “sai do lugar” descrevemos popularmente como olho de cereja.

Como cuidar do cão cego?

cão cego

Nascer cego é diferente de ficar cego. Um cão que já nasce cego terá algumas dificuldades, sem dúvidas, mas ele não conhece nada diferente disso. Então, ele não precisa se ajustar – ele irá, desde o início da vida, aprender a viver como um cão cego. Já um cão que se torna cego, após ter passado anos usando a visão como o sentido primário, pode ter mais dificuldades. A maior parte dos cães se adapta com relativa facilidade à cegueira, sem que haja um grande impacto emocional. Quando o animal se torna cego de forma mais lenta e gradual, como ocorre na maioria dos casos de catarata ou de atrofia de retina por exemplo, há mais tempo para a adaptação, e tudo se torna mais fácil. Por outro lado, alguns animais podem sim ficar abalados. Sem entender o que aconteceu e sem saber como reagir, ele pode ficar desorientado e deprimido.
Veja abaixo algumas orientações para facilitar a vida no seu amigo:

Dicas para aplicar medicações oftálmicas

Dicas para aplicar medicações oftálmicas

As principais apresentações de medicamentos oftálmicos por via tópica estão na forma de colírio, gel e pomada. Cada um possui um tipo de absorção e tempo de ação na superfície ocular, por isso é necessário conhecer as formulações e indicações de cada um, e suas formas corretas de aplicação para um resultado mais adequado.

Atenção aos olhos vermelhos em seu pet

cão com olhos vermelhos

Quando nos deparamos com um cão ou gato que está com a parte branca do olho (esclera) com coloração avermelhada devemos nos atentar. Isso acontece porque há uma alteração na conjuntiva que recobre a esclera (conjuntiva bulbar) ou nos vasos mais profundos do olho. É sempre bom investigar se neste olho há também histórico de coceira (prurido), lacrimejamento excessivo, dor ou presença de secreção.

O meu pet está com olho branco

meu pet está com olho branco

Para respondermos a essa pergunta primeiro precisamos entender que algumas estruturas oculares têm a manutenção de sua transparência como necessidade para realizar suas funções. Dentre essas estruturas temos a córnea, humor aquoso (líquido que existe dentro do olho), a lente (também chamada de cristalino) e o vítreo (um gel que fica na parte posterior do olho). Assim, a perda de transparência desses meios refrativos muitas vezes representados por aspecto branco, azulado ou acinzentado podem genericamente serem denominados, pelos tutores de pets, de olho branco.

Evite a cegueira do seu pet com estas dicas

Evite a cegueira do seu pet com estas dicas

Além das consultas regulares ao oftalmologista veterinário, também é preciso evitar o contato direto dos olhos do animal com o vento; cortar os pelos próximos à região ocular no caso de raças com pelos longos que caem nos olhos; e sempre utilizar remédios ou qualquer outro produto para os olhos do pet somente com a recomendação de um médico veterinário.

Principais doenças oftálmicas em cães e gatos

principais doenças oftálmicas em cães e gatos

Os principais sinais relacionados com problema ocular são:
• Olhos fechados ou piscando excessivamente
• Olhos vermelhos
• Prurido nos olhos
• Alteração na cor e tamanho dos olhos
• Sensibilidade exagerada à luz
• Secreção ocular
• Deficiência visual ou cegueira
• Dor ocular
• Olho com aspecto seco

O que é lágrima ácida?

O que é lágrima ácida?

O termo “lágrima ácida” se refere às manchas escuras ao redor dos olhos de cães. Porém, o pH da lágrima não tem influência direta com essa mancha.
A Cromodacriorréia, termo correto relacionado a essas manchas, é uma pigmentação marrom-avermelhada que acontece com frequência em animais com epífora e/ou lacrimejamento. Isso faz com que a lágrima escorre através das pálpebras levando à umidade dos pelos ao redor dos olhos e consequente pigmentação local.

Exame oftálmico: Ultrassom ocular

Exame oftálmico: Ultrassom ocular

Muitas pessoas não sabem e até se espantam quando se fala da necessidade de fazer ultrassom do olho. O conhecimento que se tem para a grande maioria é que esse exame é realizado apenas no abdômen. Isso não é verdade, o ultrassom pode ser realizado nos olhos sim e com muitas indicações.

Exame oftálmico: reflexo pupilar fotocromático

Exame oftálmico: reflexo pupilar fotocromático

O teste de reflexo pupilar fotocromático é um exame que pode ajudar no diagnóstico da cegueira durante uma consulta oftálmica. É um teste de retina e do nervo óptico realizado em animais no qual a resposta pupilar é estimulada pela luz vermelha e pela luz azul. Como a íris dos animais reage a diferentes comprimentos de onda de luz, o exame é útil no diagnóstico de degeneração retiniana adquirida subitamente (SARD), atrofia progressiva da retina (PRA), coriorretinopatias, descolamento de retina, glaucoma, distúrbios do nervo óptico e quiasma óptico e certas doenças cerebrais que causam cegueira.