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Os principais problemas oftálmicos no Maltês

O Maltês é uma raça de pequeno porte que tem a elegância como marca, uma vez que foram desenvolvidos para serem cães de companhia da realeza. Também conhecida como Bichon Maltês acredita-se que sua origem ocorreu na ilha de Malta sendo considerada uma das raças mais antigas com descrições por volta 500 anos a.C.  De pelagem lisa, exclusivamente branca, macia, brilhante, sedosa e alongada pelo corpo, se tornaram populares da alta sociedade Inglesa, devido à sua doce e singela aparência de eternos filhotinhos. São bastante sociáveis, amorosos, simpáticos, adoram companhia e atenção.
Embora os Malteses sejam considerados uma raça com uma incidência relativamente baixa de problemas oculares existem algumas doenças com maior ocorrência na raça:

Anormalidades ciliares:

Alguns sinais oculares no Maltês podem estar envolvidos cílios anormais. A distiquíase é denominada quando ocorre crescimento anormal de cílios a partir das glândulas tarsais nas margens palpebrais. Os cílios ectópicos são cílios que crescem através da conjuntiva que reveste o interior da pálpebra se esfregam contra a córnea e podem causar úlceras de córnea perigosas. Essas anormalidades ciliares são dolorosas e causam lacrimejamento. O tratamento para as anormalidades ciliares depende da gravidade do problema e, às vezes, requerem apenas lubrificante ocular. Os cílios ectópicos devem ser sempre removidos cirurgicamente, e a maioria das cirurgias é bem-sucedida. Se os cílios anormais estiverem lesando a córnea a cirurgia para remover permanentemente os cílios problemáticos e seus folículos deve ser realizada. Danos permanentes são evitados buscando ajuda e tratamento veterinário ao primeiro sinal de problema.

Cromodacriorréia ou manchas de lágrima:

Acontece em animais com epífora (alteração na drenagem da lágrima) e/ou lacrimejamento (produção excessiva de lágrima devido a irritações da superfície ocular). Alteração na drenagem pode ocorrer por ausência da puncta ou do ducto nasolacrimal. Em outros casos, um estreitamento não permite o fluxo normal da lágrima que acaba fluindo sobre a margem da pálpebra inferior (epífora) e no rosto. O rosto permanece molhado onde a lágrima escorre tornando-se um terreno fértil para bactérias que são capazes de causar odor fétido e produzir pigmentos de coloração escura no local. Adicionalmente, outro fator que leva a pigmentação é uma substância da própria lágrima, a lactoferrina. A determinação da origem do transbordamento de lágrima influencia diretamente o tratamento. A cirurgia para dilatar ou abrir a puncta e o ducto pode ser benéfica inicialmente, mas nem sempre é bem-sucedida a longo prazo. Cuidados normais com a limpeza do local devem ser uma parte necessária de sua rotina.

Prolapso da glândula da terceira pálpebra ou olho de cereja:

O prolapso ocorre devido a um processo de aumento de volume da glândula associado a pouca resistência da fixação de tecido conjuntivo ao redor da mesma. Com maior ocorrência em cães jovens, o sinal clínico mais evidente é uma massa vermelha, inchada, não dolorosa no canto do olho perto do focinho. O tratamento definitivo dos prolapsos da glândula da terceira pálpebra é o seu reposicionamento cirúrgico evitando assim outras complicações oftálmicas.
Na Pet Visão temos um serviço exclusivo de oftalmologia veterinária atendendo de hora marcada. As emergências oftalmológicas tem atendimento 24 horas por dia todos os dias do ano pelo contato no celular (17) 981144210.

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