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Cão guia: o olho amigo

Os cães-guias de cegos são conhecidos mundialmente. São considerados animais de assistência, trata-se de um animal adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, fornecendo segurança e agilidade na mobilidade, ou até mesmo auxiliá-los nas tarefas caseiras, segundo Dr. Vitor Rafael Pena Magri.
Durante a condução dos deficientes visuais, o cão deve ter a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos ou outros, o que requer cães de inteligência bastante elevada, com treino rigoroso e adequado ao seu trabalho de cão-guia.
Assim, o treinamento é árduo e podem durar muitos meses. Para tal, é feita, primeiramente, uma triagem, considerando para esta tarefa, apenas animais saudáveis e em boa forma, e com temperamento estável.
Agora, e se o cego que necessita de ajuda for outro peludo? Será que os animais são capazes de servirem como “guia” para outros animais.
Há relatos de animais que se orientam tanto em casa quanto no passeio referente a outros animais. Embora eles não sintam tanta dificuldade pela falta da visão, devido aos seus outros sentidos muito apurados, há uma melhora significativa nas atividades diárias dos animais cegos quando eles encontram num parceiro certa segurança e orientação sobre o que está acontecendo na sua rotina.
Eles passam a seguir, mimetizar e acompanhar os animais visuais em tudo que estão fazendo referente a certos acontecimentos ex.: quando passar uma pessoa ou outro animal na frente da casa, quando o carro do tutor estiver entrando na garagem, quando o parceiro estiver brincando com algum brinquedo; geralmente na maioria das vezes o cão cego vai acompanhar e fazer as mesmas coisas que o seu parceiro visual esta fazendo.
Existem peritorais interligados que “unem” os animais, para facilitar principalmente na hora do passeio, de modo ao qual, o animal cego vai seguir e se orientar em relação ao seu parceiro visual, onde se este desviar de um obstáculo, parar em um local para cheirar uma planta ou qualquer outro objeto; provavelmente ele irá acompanhar o parceiro na ação.
Claro que isso tudo só é permitido se houver uma boa relação de amizade e convívio entre eles. A lealdade e o amor dos animais não conhecem limites, nem tamanho, raças ou cor de cabelo ou de pele. Histórias e relatos desse tipo de relacionamento demonstram isso perfeitamente.
É o caso de Hoshi e seu parceiro Zen. Hoshi aos 11 anos de idade foi diagnosticado com glaucoma em estado avançado. Foi preciso que retirassem seus dois olhos para que ele não tivesse sua vida colocada em risco. Como medida preventiva, seus donos decidiram adotar outro animal para que ele não se sentisse sozinho. Mas Zen, seu parceiro, chegou a fazer muito mais do que isso…
Os dois foram unidos por uma peitoral para que caminhassem juntos. Dizem que os animais têm um sexto sentido, e no caso de Zen, assim se comprovou. Parece que Zen tinha muito claro que seu novo amigo não podia enxergar e que necessitava de sua ajuda. Assim, ele começou a guiá-lo através de seus latidos.
Zen faz seu papel como guia de cegos de maneira muito natural, e Hoshi parece confiar plenamente nele. Ambos se tornaram inseparáveis e vão juntos a todo lugar. O mais curioso desse caso é que Zen nem é um cão-guia de cegos. Ele jamais recebeu capacitação para isso, entretanto, cumpre com perfeição o seu papel.
Essa incrível história pode ser conferida por completa através do link no Facebook.

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