Não é verdade, o que acontece é que cães e gatos idosos podem apresentar perda progressiva da visão por inúmeras causas, mas isso não significa que o envelhecimento ocular deva ser ignorado ou aceito como “normal”. Assim como outras partes do corpo, os olhos dos pets também envelhecem, e com isso surgem alterações que merecem atenção.

Com o passar dos anos, o cristalino (estrutura interna dos olhos) tende a perder transparência e elasticidade. Essa mudança pode levar à chamada esclerose nuclear, um processo natural do envelhecimento que causa opacidade no centro dos olhos. Embora essa condição não leve à cegueira, pode reduzir a nitidez da visão, principalmente em ambientes com pouca luz.
Além disso, pets idosos estão mais propensos a desenvolver doenças como catarata, glaucoma, uveíte e alterações na retina que, se não tratadas, podem causar perda visual irreversível. É por isso que um simples “meu cachorro parece mais quieto” ou “meu gato anda tropeçando mais” deve acender um sinal de alerta.
Muitos tutores só percebem que algo está errado quando o pet começa a demonstrar insegurança ao andar, evita escadas ou móveis, ou apresenta olhos mais opacos e sem brilho. Em alguns casos, o animal pode parecer desorientado, principalmente em ambientes novos ou à noite.
A boa notícia é que a oftalmologia veterinária evoluiu muito nos últimos anos, e hoje existem recursos para preservar a visão dos pets ou adaptar a rotina deles com conforto e segurança, mesmo nos casos de perda parcial ou total da visão.
Exames preventivos, como o ultrassom ocular e o mapeamento de retina, são fundamentais para detectar alterações precocemente. Com um diagnóstico preciso e um plano de acompanhamento, é possível oferecer ao pet idoso mais qualidade de vida e autonomia.
Envelhecer faz parte da vida —mas enxergar bem pode (e deve) fazer parte dessa fase. Na Pet Visão, acolhemos cada etapa da vida do seu pet com atenção, respeito e cuidado especializado.