Os principais problemas oftálmicos do Dachshund

Muitos chamam de salsicha, salsichinha ou basset, mas o nome dessa raça é Dachshund.

O Dachshund é corajoso, curioso e está sempre em busca de aventuras. Ele gosta de caçar e de cavar, de seguir uma pista com o faro e de enterrar depois de caçar. Ele é independente, mas quer participar das atividades da família sempre que pode. Ele se dá muito bem com as crianças de sua família. A variedade de pelo longo pode ser mais quieta e menos parecida com o terrier. Os de pelo curto são mais ativos. Os do tipo miniatura tendem a ser mais tímidos.

Apesar do Dachshund ser ativo, sua necessidade de exercícios se satisfaz com passeios moderados na coleira e caçadas no jardim. O Dachshund se adapta à vida nas cidades e em apartamentos, mas ele ainda é um caçador e adora se aventurar na floresta.

Veja quais são as principais alterações oftálmicas que essa raça é acometida:

Ceratoconjuntivite seca:

Mais conhecida como olho seco, é um processo inflamatório da córnea e da conjuntiva que ocorre devido a deficiência da quantidade ou da qualidade do filme lacrimal, ou ainda uma combinação de ambas, resultando no ressecamento da superfície ocular. Possui várias etiologias, porém, acredita-se que a causa imunomediada (um processo do próprio organismo contra a glândula lacrimal) seja a mais comum. É uma doença oftálmica progressiva podendo levar à cegueira se não tratada. Na maioria dos casos, o tratamento clínico com uso de produtos tópicos que estimulam a produção lacrimal (imunomoduladores) e substitutos da lágrima (lubrificantes) proporcionam uma boa resposta.

SARD (Degeneração súbita adquirida da retina):

Essa doença é uma degeneração aguda da retina, que ocorre de forma repentina e é caracterizada por perda da visão, geralmente em 24h ou poucos dias. Geralmente afeta animais de meia idade a idosos. Os sinais observados no cão são pupilas dilatadas e sem reação a luz associado a perda de visão. O diagnóstico é realizado através de um exame específico chamado Eletrorretinografia, o qual demostra se a função da retina está alterada, já que no exame de fundo de olho não se observa alterações compatíveis com a doença. Até o presente momento não se sabe a verdadeira causa da SARD, e por isso, não existe nenhum tratamento específico que faça o cão enxergar novamente. Porém o diagnóstico e as orientações são necessárias para um melhor convívio do pet.

Microftalmia:

É uma doença genética ou hereditária pode levar a defeitos estruturais e / ou funcionais que aparecem imediatamente no nascimento ou durante outro estágio do desenvolvimento do cão. É uma condição rara na qual um ou ambos os olhos parecem excessivamente pequenos. Frequentemente, os cães nascidos com microftalmia geralmente têm uma terceira pálpebra protuberante. Em alguns casos, os cães com microftalmia e apresentam apenas anomalias cosméticas, enquanto outros são significativamente afetados por perda de visão parcial ou total, sendo, nessa última condição, animais cegos. A condição pode acompanhar outros defeitos de desenvolvimento, incluindo problemas com a córnea, com a lente, com a retina. Infelizmente, não há tratamento para essa deficiência visual nos casos mais graves, porém é importante a orientação ao tutor de como proceder com o pet para melhorar sua qualidade de vida.

Para cuidar dos olhos do seu pet é importante fazer consultas anuais com um oftalmologista veterinário para tratar da saúde dos olhos dele e prevenir doenças, principalmente a partir dos 5 anos de idade. Porém a qualquer anormalidade observada nos olhos de seu cão, procure seu veterinário de confiança o mais rápido possível.

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